sábado, 7 de maio de 2016

Escolhi Ser Mãe E Não Somente Ter Um Filho....Desejo a todas mães Borboletas um super Feliz Dia das Mães!


A borboleta recebe vários significados simbólicos. Ligeireza, transformação, inconstância e para a psicanálise moderna de renascimento.
Em nosso caso vemos como algo capaz de metamorfose, de MUDANÇAS. E é algo que sempre acreditamos que mãe precisa de constante (auto) treinamento em sua função. O mundo gira, os filhos crescem, ela tem que se adaptar, acompanhar, viver. Acreditamos tanto nisso (nas mães que se transformam e crescem) borboleta nasce lagarta. Rasteja pelo chão e conhece o mundo sob esta perspectiva. Vive desta forma até que seja chamada pela Natureza e compelida a iniciar o processo em busca de si mesma e de seu estado final.
Envolve-se numa pupa, torna-se crisálida e fica alheia ao mundo, voltada para si mesma, sofrendo transformações físicas que a prontifiquem para o momento de saída do casulo e a nova vida a seguir. Luta para sair do casulo. Suas asas, ainda enrugadas, não lhe permitem o vôo imediato. De repente aprende a voar e passa a ver o mundo sob uma nova perspectiva: enxerga o chão, onde outrora viveu, agora de cima. 
E aprende novamente a lidar com seu novo ambiente, já neste momento, apropriada de céu e terra. 
Ser mãe, de primeira – segunda – quarta viagem… trazem várias dúvidas, anseios, “delírios”. 
A trajetória de todo o processo – não aquele que assistimos nas propagandas de papinhas nem de sabote liquído que acalma o bebê no banho noturno – ops! bom, como estava falando… a trajetória pode ser comparada ao processo da borboleta. 
Nós mulheres e agora mães, nascemos com certas características, passamos por situações que nos propiciam aprendizado e lapidação do nosso estado e estamos sempre em busca de nos tornarmos melhores – voando em todas as direções com asas multicoloridas.
Mas esse processo não é tão uniforme assim. A metamorfose da borboleta possui início, meio e fim. A nossa parece cíclica, uma vez que passamos por várias situações em que sentimo-nos lagartas, tornamo-nos crisálidas e depois lindas e livres borboletas, donas de céus e terras.
Aprendemos a conhecer nossas potencialidades, buscamos adaptação ao nosso habitat, nos voltamos para nós mesmos, procuramos a reflexão, articulamos idéias, tomamos decisões, partimos para ações, conquistamos mudanças efetivas…Estamos sempre em transformação. No cotidiano de nossas vidas, enquanto espíritos em aprendizado, enquanto seres humanos que buscam ser melhores, na situação de análise de uma vida inteira ou das fases que vêm e vão o tempo todo.
 E para a rainha das rainhas TUDO!
FELIZ DIA DAS MÃES BORBOLETANDO